domingo, 30 de setembro de 2012

Bobby Fischer, O Mozart do Xadrez

Bobby Fischer aos 13 anos (1956)
Bobby Fischer aos 13 anos (1956)
Robert James Fischer (Bobby Fischer) nasceu no dia 9 de março de 1943, em Chicago (EUA). Faleceu em 17 de janeiro de 2008, em Reykjavik na Islândia.
Fischer aprendeu a jogar xadrez com seis anos de idade junto com a sua irmã Joan. Ambos aprenderam de forma simples: lendo um folheto que vinha junto com o jogo explicando as regras básicas e o movimento das peças. A partir de então, não prestou mais atenção em qualquer outra coisa que não estivesse relacionado com um tabuleiro de 64 casas. O que era apenas um hobby para Joan, para Bobby tornou-se uma paixão que muitas vezes chegou a ser obsessão. Ela logo se cansou de tentar seguir o seu ritmo e parou de jogar com ele. Mas Bobby continuou absorvido pelas 64 casas, mas agora sozinho. Na verdade, a fixação da Bobby por xadrez adquiriu proporções quase patológicas.
Aos 12 anos se negou a ir à escola, argumentando com sua mãe o seguinte: “Prefiro ser o melhor enxadrista do mundo do que ser mais um entre muitos, em qualquer outra carreira”.
Bobby Fischer
Bobby Fischer
Fischer era um menino prodígio com um QI de 184, porém seu começo no mundo do xadrez não foi demasiadamente brilhante, ao contrário de ouros meninos pródigos como Morphy, Reshevsky ou Capablanca. Entretanto os êxitos não tardaram a chegar: aos 15 anos e 6 meses obteve o título de Grande Mestre, sendo até então, o jogador mais jovem da história a conquistar este título.
Para uma pessoa com sua inexperiência, Fischer começou a obter resultados espetaculares, chamando a atenção de toda a comunidade enxadrística. Nos Estados Unidos, a notícia começou a se espalhar rápido como um foguete. Afinal haviam encontrado um jogador capaz de fazer frente aos soviéticos em um futuro não muito distante. Pelo seu talento chegou a ser chamado de o Mozart do xadrez.
Estudou os jogos dos mestres do século XIX, algo que era recomendado a todo jogador jovem, e que refletiu em seu estilo de jogo. Durante toda a sua carreira se mostrou muito agressivo no tabuleiro, sem medo de usar sofisticadas combinações que destroçassem a defesa do adversário. Na realidade era um jogador de estilo universal, dominando todas as formas de jogo. Sua única prioridade era a vitória e não se importava com o modo de chegar a ela; talvez seja esta a característica que marcou sua carreira: a determinação para buscar a vitória sempre. Por isso, podia fazê-lo de maneira tranqüila, como no estilo de Petrosian, ou de forma brilhante como Anderssen.
Anotação original de Bobby Fisher 1956
Anotação original de Bobby Fisher 1956
Em 1956 jogou a que foi considerada a sua melhor partida: D. Byrne vs B. Fischer (Nova York, 1956), que ficou conhecida como “A Imortal do Século XX”. Quando jogou esta “jóia do xadrez”, Fischer estava com apenas 13 anos de idade, o que ficou constatado que um novo gênio havia aparecido no mundo do xadrez. Neste mesmo ano conseguiu seu primeiro título importante ao vencer o Campeonato Júnior dos Estados Unidos disputado na Filadélfia. O ano de 1957 foi a sua consagração. As diversas vitórias conseguidas em seu país lhe abriram as portas dos torneios europeus, única via para poder conseguir escalar os picos mais altos do xadrez. Desta forma pode começar a competir em busca do seu grande sonho: o Campeonato do Mundo. Deve-se ressaltar que foi campeão em seu país com 14 anos com uma vantagem de 1 ponto sobre o segundo colocado, Samuel Reshevsky.
Bobby Fischer
Bobby Fischer (1957)
Fischer era a única ameaça que os soviéticos viam no horizonte. O domínio desta prolífica saga de jogadores era devastador havia décadas, e diante dos ventos ameaçantes que sopravam sobre o Atlântico, decidiram unirem-se. Esta aliança pode ser observada nos vários torneios onde os jogadores da URSS jogavam com grande energia quando enfrentavam Fischer e reservavam forças quando se enfrentavam (com empates em poucos movimentos). Um claro exemplo disto ocorreu no torneio de candidatos de 1962, Petrosian ficou em primeiro lugar seguido de Geller e Keres. Fischer ficou em 4º depois de duras batalhas contra seus rivais soviéticos. Parece claro que utilizaram esta estratégia não muito esportiva, entretanto há de reconhecer o impressionante poderio dos mestres soviéticos, entre os quais havia vários com capacidade suficiente para ser campeões do mundo.
Durante esta época, Fischer publicou a primeira de suas famosas listas onde exprimia sua opinião acerca de quem haviam sido os melhores jogadores de xadrez da história. Nesta lista podemos observar a influência dos jogadores românticos em todos os enxadristas jovens. Anos mais tarde publicaria uma segunda lista.
Bobby Fisher
Bobby Fisher
Não foram tempos fáceis para Fischer, na maioria dos torneios era superado por algum representante soviético, algo que em seu caráter altamente competitivo era incapaz de assimilar. Ainda assim, conseguiu vários títulos de renome e sempre conseguiu ficar entre os primeiros em todas as competições da qual participou. Em todos os torneios que participou nos Estados Unidos, não conheceu nenhum rival a sua altura, somente no torneio internacional de Santa Mônica, 1966 que ficou em segundo lugar atrás de Spassky, e teve atuações sensacionais como no Campeonato dos Estados Unidos em 1963, onde venceu as 11 partidas que disputou.
Bobby Fisher (1971)
Bobby Fisher (1971)
A polêmica foi uma característica que, por sorte ou por desgraça, sempre lhe acompanhou. Fischer ficou famoso pelas exigências que fazia aos organizadores de torneios, e que por sua vez, ficavam literalmente loucos com elas, as quais podiam variar em questões de horas. Suas declarações nunca foram indiferentes a nada, sempre demonstrando uma ilimitada confiança em si mesmo (o que também pode ser definido como egocentrismo desmedido), mesmo em questões políticas. Podemos dizer que graças a insistência de Fischer, os enxadristas puderam desfrutar de melhores condições em sua profissão.
Porém, tudo parecia secundário para Bobby Fischer. Sua meta principal era ser campeão do mundo e sua grande oportunidade chegou no ano de 1971. A FIDE havia decidido mudar o formato do torneio de candidatos para acabar com as alianças dos jogadores soviéticos e para isto, decidiu que se jogaria por eliminatórias diretas. Este sistema favorecia Fischer, que se tornou o grande favorito e não decepcionou ninguém. Fischer não deu trégua a nenhum de seus rivais, demonstrando um xadrez espetacular. Estes foram os resultados:
•    Quartos de final: Fischer 6 – Taimanov 0
•    Semifinais: Fischer 6 – Larsen 0
•    Final: Fischer 6’5 – Petrosian 2’5
Fischer havia conseguido se classificar para o campeonato do mundo e Spassky era o último obstáculo a ser superado para concretizar o seu sonho. Este duelo pelo Campeonato Mundial foi considerado o match do século. Com um claro transtorno político, em plena guerra fria, ambos os jogadores receberam apoio de seus respectivos países. O match ia além de Fischer e Spassky, convertendo-se em uma disputa entre as maneiras antológicas de viver.
Fischer nunca havia derrotado Spassky até este momento, algo que realmente não lhe preocupava. O encontro era tão importante que várias cidades propuseram sediá-lo, mas acabou sendo disputado em Reykjavik (depois da renuncia de Belgrado pelas exigências estadunidenses). Este evento criou uma grande expectativa em todo o mundo, milhares aficionados chegaram a Reykjavik e centenas de jornalistas para cobrir a informação de cada partida. Porém, tratando-se de Fischer nada era seguro e estável, e depois de novas exigências o match teve de ser adiado. A primeira partida aconteceu em 11 de julho e foi vencida por Spassky, que demonstrava que ele também tinha ido a Islândia em busca da vitória. Entretanto, nem com o começo do encontro Fischer sossegou, já que decidiu nos presentear na segunda partida com novas desavenças com os organizadores, porque o marcador mostrava 2-0 a favor de Boris Spassky. Finalmente o match pode continuar e Fischer demonstrou um sangue frio sem igual, jogando um xadrez profundo e sem resquício de conseguir reverter com grande rapidez a desvantagem acumulada. Na sexta partida já estava na frente e na nona já contava com uma grande vantagem, tudo isso mostrando uma grande superioridade no tabuleiro. Realmete, Spassky não teve outras opções e Fischer alcançou o título de forma folgada apesar de um começo duvidoso. Este triunfo terminaria com o domínio soviético que durara desde 1948 e que parecia não ter fim.
Boris Spassky vs Bobby Fischer (1972)
Boris Spassky vs Bobby Fischer (1972)
Depois de conquista o campeonato do mundo, Fisher não voltaria a participar de mais nenhum outro torneio. Seus desentendimentos com a FIDE eram totais e se negou a defender seu título em 1975 contra Anatoly Karpov, que passou a ser o novo campeão mundial sem mover uma única peça. Karpov negociou com Fischer em várias ocasiões para que o match pudesse acontecer, porém no final das conversações sempre se rompiam pelo lado do norte americano. É uma verdadeira lástima não ter podido desfrutar do jogo de Fischer durante alguns anos, mas se tivesse enfrentado Karpov e Kasparov, haveria nos dado uma idéia mais clara do seu verdadeiro potencial.
E para a grande desilusão de todos, Fischer desapareceu sem que nada se soubesse dele e porque renunciara participar das competições de xadrez. A partir deste momento, só voltou a dar sinal de vida por algum escândalo. Na primavera de 1977, Fischer voltou a sentar-se diante de um tabuleiro para enfrentar o computador MacHack, em um match secreto de 3 partidas que foi disputada em Cambridge. O acordo estipulava que as partidas não seriam públicas, porém alguém as filtrou e foram publicadas nas revistas de todo o mundo. Fischer varreu literalmente a máquina nas 3 partidas, o que demonstrava que os computadores ainda se encontravam muito longe de poder derrotar o ser humano.
Em 1992, decidiu abandonar de novo seu retiro para jogar um match contra Boris Spassky (não oficial) na partida chamada de “Revanche do Século”. A bolsa era de cinco milhões de dólares, sendo que dois terços eram para o vencedor. Entretanto, a disputa foi marcada por momentos críticos. O match aconteceu em Sveti Stefan (Iugoslávia), que estava envolvida em uma guerra civil e sofria embargo por parte das Nações Unidas. Os EUA proibiram Fischer de participar do evento e ele cuspiu no documento em frente às câmeras criando uma grande crise. Bobby Fischer venceu o match por 17’5 – 12’5. Com este resultado demonstrava ao mundo inteiro que, apesar de seu retiro de 20 anos, continuava sendo um jogador capaz de jogar no melhor nível. E após o match, mais uma vez, Bobby Fischer decidiu se retirar do xadrez e sumir do mundo. Após a disputa, Fischer deu entrevistas acusando Anatoly Karpov, Viktor Korchnoi e Garry Kasparov de terem conquistados seus títulos em jogos arranjados. Por ele nunca ter perdido uma decisão pelo título mundial, o campeão ainda seria ele.
Boris Spassky vs Bobby Fischer (1992)
Boris Spassky vs Bobby Fischer (1992)
O melhor que podemos fazer é recordar seu talento sem limites e por sua fé inabalável em busca da vitória. Seu estilo era agressivo, buscava atacar e atacar até que seu oponente abandonasse. Sempre comentava que os que não jogavam 1. e4… na abertura eram uns covardes. Devido a isto, seu repertório de aberturas não era muito amplo, algo que era compensado com uma compreensão do jogo somente ao seu alcance.
Também dizia que a teoria de aberturas matava a criatividade, o que o levou a criar uma nova forma de jogar xadrez: o sistema Random. Esta modalidade consistia em uma colocação diferente das peças: os peões eram colocados iguais, porém a posição das outras peças era decidida por sorteio antes de começar a partida. Isto dava lugar a uma posição inicial distinta, no qual o conhecimento de aberturas passava a ser irrelevante.
Bobby Fischer
Bobby Fischer
Fischer sempre foi um personagem peculiar, com manias estranhas e outras verdadeiramente insuportáveis. Não se pode negar que o seu lado positivo, é que demonstrou ser sempre uma pessoa íntegra e fiel às suas idéias. Um delas era a sinceridade, tentando não mentir nunca e repudiava a falsidade. Uma prova disso foi no princípio de sua carreira, quando sua mãe havia conseguido um contrato de 500 $ para que Fischer fizesse um anúncio de pianos. No anúncio ele apareceria tocando piano, entretanto Fischer não sabia tocar e se negou a fazer porque não queria enganar o público desta maneira. Algo parecido ocorreu pouco antes do seu match com Spassky. Uma marca de produtos para cabelo lhe ofereceu uma alta soma para que aparecesse em seus anúncios. Fischer se negou dizendo que ele não usava nenhum creme para cabelos, então ele não poderia aparecer no anuncio fingindo que utilizava creme no cabelo.
Esta forma de pensar criou muitas piadas, uma delas esteve relacionada com sua aversão a bebidas alcoólicas: durante um torneio em Zagreb, a organização presenteou a cada jogador com duas garrafas de licor típico da região. Bent Larsen  era o segundo jogador na equipe de Fischer. Bent foi até o quarto de Fischer para ver como ele estava e o encontrou abrindo uma das garrafas. Larsen surpreendido lhe disse: “Vai beber isto agora”? E Fischer lhe respondeu: “Não, só quero jogá-las pelo ralo da pia”. Larsen tratou de lhe convencer a não fazer isto, que pelo menos desse de presente a algum amigo. Fisher foi taxativo: “ Não quero ser o responsável pela intoxicação de um ser humano”. Uma pessoa sempre fiel aos seus princípios, até a última conseqüência.
Quanto a sua vida nos últimos anos, vez ou outra aparecia em cena concedendo uma entrevista a alguma rádio ou escrevendo um artigo em algum jornal. A maioria das vezes era para dar alguma opinião política, geralmente para criticar alguma ação de seu país com o que não estivesse de acordo (por exemplo, o embargo de Cuba na guerra do Iraque). Podemos recordar que Fischer foi proibido de entrar nos Estados Unidos porque tinha uma sentença pendente de 10 anos de prisão (por descumprir uma ordem dizendo que violaria sanções da ONU se ele jogasse xadrez na Iugoslávia, o que ele fez durante a sua partida com Spassky em 1992).
Bobby Fischer
Bobby Fischer
Havia sempre rumores de que jogava xadrez pela internet, porém de maneira anônima. Especula-se que era fácil reconhecer-lhe pelo seu típico movimento de rei e das primeiras jogadas, onde rechaçava roçar e movia seu rei a e2 ou d2. Entretanto isso são apenas suposições.
Os problemas seguiram perseguindo-lhe e no ano de 2006 foi detido no aeroporto de Narita (Tokio), por estar com o passaporte vencido. Isto ocorreu quando se dispunha a viajar para as Filipinas para ver sua única filha. Os Estados Unidos reagiram rapidamente e pediram a sua extradição pelo ocorrido na Iugoslávia em 1992. Então se desenrolou uma luta burocrática, na qual a idéia era encontrar um país que lhe pudesse acolher como exilado, algo que os Estados Unidos boicotaram continuamente. Neste ínterim, Boris Spassky teve um bonito gesto com o seu antigo adversário: escreveu uma carta à George Bush, pedindo que tirassem as acusações contra Fischer pela importância dele para com o esporte estadunidense. Além disso, adicionou que se Fischer fosse encarcerado, também deveriam lhe encarcerar e assim eles poderiam jogar xadrez na prisão. Esta história teve um final feliz. Fischer recebeu nacionalidade islandesa o que fez com que ele não pudesse ser extraditado para os EUA já que mesmos tendo acordo de extradição, as leis da Islândia não permitiam que nenhum “cidadão” islandês poderia extraditado para os EUA para responder por processos.
Bobby Fischer, depois de 9 meses detido no Japão
Bobby Fischer, depois de 9 meses detido no Japão
Durante a sua estadia na Islândia, continuou publicando notícia de tempos em tempos inclusive chegou-se a falar de sua volta aos tabuleiros para jogar um match contra Kasparov e Karpov. Em 18 de janeiro de 2008, uma notícia se propagou como um estouro de pólvora por todos os meios de comunicação. Bobby Fischer havia falecido por causas desconhecidas. A comoção no mundo do xadrez foi terrível. Foram feitas dezenas de homenagens em todos os meios de comunicação.
Fischer passou a ser uma lenda. Não são poucos que asseguram que ele foi o melhor jogador da história do xadrez, ainda que isto seja realmente difícil de mensurar.
Bobby Fischer
Bobby Fischer
As estatísticas de Fischer são: vitórias 447, empates 251, derrotas 89; Apesar de uma carreira curta, chegou a ter um ELO máximo de 2.785 pontos, algo que somente muitos anos depois foi superado por Kasparov, ainda que na atualidade Anand, Topalov, Kramnik, Aronian ou Carlsen já tenham deixado obsoleto esta marca….são outros tempos, hoje em dia se jogam muitos torneios no ano desde a adolescência o que cria mais oportunidades de aumentar o rating.

Fontes:

sábado, 29 de setembro de 2012

Como vive o maior enxadrista do Brasil

SRS. ENXADRISTAS

Como vive o maior enxadrista do Brasil

PEDRO NOGUEIRA 25 DE SETEMBRO DE 2012 0
O pentacampeão brasileiro Rafael Leitão nos fala das dificuldades de jogar xadrez profissionalmente no país

Ele virou Grande Mestre, o título máximo do esporte, aos 18 anos
Todos os dias, o maranhense Rafael Leitão passa pelo menos 6 horas à frente de um tabuleiro de xadrez, seja estudando o jogo ou dando aula. “E quando sobra tempo”, ele diz, “aproveito para jogar umas partidinhas na internet.” No site do Ministério do Trabalho, se você buscar por “enxadrista” na lista de profissões, o mais próximo que encontrará disso é “operador de tear mecânico de xadrez”.
Mas ao contrário do que o governo diz, existem pessoas no país pessoas que, sim, vivem do jogo. Como Rafael, pentacampeão brasileiro da categoria e maior estrela do xadrez nacional atualmente.
“Pela falta de apoio do governo ao esporte”, diz Rafael, “o enxadrista profissional no Brasil não tem estabilidade financeira alguma. Então se você quer levar o xadrez a sério, precisa viajar o tempo inteiro para a Europa e os Estados Unidos para disputar os grandes torneios.”
Aos 32 anos, Rafael possui no currículo os mundiais sub-12 (Varsóvia, 1991) e sub-18 (Cala Galdana, 1996). E, desde os 18, ele tem o título máximo do esporte de Grande Mestre. Seu rating atual (o calculo que define a força de um jogador) é de 2623, o mais alto do Brasil, o que o coloca nas 162ª posição do ranking mundial.
Conversou com Rafael sobre os temidos enxadristas russos (“já derrotei o Karpov”, campeão mundial entre 1975 e 85), o ouvimos sobre a situação do esporte no Brasil (“estamos longe do mínimo aceitável para que a profissão de enxadrista proporcione rendimentos estáveis”) e pegamos algumas dicas do jogo. Confira a conversa na íntegra abaixo.

Ele começou a jogar aos 6 anos de idade
Quais são as maiores dificuldades que um profissional do xadrez enfrenta no Brasil?
Como decorrência da falta de apoio do governo, o enxadrista profissional no Brasil não tem estabilidade financeira. Consequentemente, é preciso viajar para os grandes torneios e muitas vezes ficar longos períodos fora de casa, o que não é fácil.
E quanto a patrocínio? É difícil conseguir?
Muito difícil, já que o xadrez não é popular no Brasil. Entretanto, sua inserção nas escolas e sua imagem positiva abrem possibilidades. Mas está claro que ainda estamos longe do mínimo aceitável para que a profissão de enxadrista proporcione rendimentos estáveis.
Como é sua rotina de enxadrista profissional?
Quando não estou viajando, minha rotina é estudar e dar aulas, quase o dia todo. E quando sobra tempo, aproveito para jogar umas partidas na internet, também jogo. Todas as minhas atividades profissionais envolvem o xadrez, seja me preparando para torneios ou dando aulas. Essas atividades me consomem de 6 a 8 horas por dia.
Você tornou-se Grande Mestre em 1998, o título máximo do esporte. Imagino que, para chegar lá, você deve ter estudado intensamente, não?
Foi um período de muito estudo e alguns sacrifícios pessoais. Desde os 7 anos estudo xadrez intensamente. Como eu morava em São Luís (MA), minha rotina de viagens era muito cansativa, já que não havia torneios em minha cidade. Portanto, com 15 anos decidi mudar para o interior de São Paulo. As coisas deram certo e em três anos consegui o título de Grande Mestre.
E esse foi o momento mais feliz da sua carreira, ter alcançado o título de Grande Mestre? Ou algum outro?
Sem dúvida foi quando conquistei o bicampeonato mundial sub-18 de xadrez, em Menorca-ESP 1996. [Antes ele ganhara o sub-12, em Varsóvia.] Mas o dia da última norma de Grande Mestre também foi muito feliz, pois fiquei com a sensação de ter alcançado um sonho.

Disputando um torneio na Rússia, a capital do xadrez, em 2001
E algum momento triste?
Quando perdi o título de campeão mundial sub-16, no Brasil, em 1995. Precisava vencer a última partida e tinha uma posição superior, mas a partida terminou em empate. Esse é um dos motivos pelos quais o título mundial, no ano seguinte, foi ainda mais especial.
Você começou a jogar xadrez na década de 80, aos seis anos, quando o xadrez soviético estava em seu auge com a dupla Karpov e Kasparov. Você já teve a oportunidade de enfrentar algum deles?
Joguei com o Karpov numa partida de ritmo convencional em Buenos Aires, no ano 2000. Ela terminou empatada. Em 2004, disputei mais dois jogos com ele, agora no ritmo acelerado [os jogadores têm menos tempo para executar cada jogada]. Dessas, venci uma e empatei outra. Com o Kasparov, infelizmente, nunca joguei, mas já tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente.
Entre todos os campeões mundiais, qual deles você mais admira?
Pela dedicação ao jogo e pelo que representa, o americano Bobby Fischer.
Falando em Bobby Fischer, na sua época o esporte era muito popular, principalmente pela Guerra Fria que existia entre a URSS e os EUA no tabuleiro. A situação mudou muito nos últimos 20 anos?
Sem dúvida. No auge da Guerra Fria, o xadrez tinha grande popularidade na URSS. Essa popularidade diminuiu, mas mesmo assim o jogo é bastante popular na Europa. A maior mudança, entretanto, ocorreu com a informática. Os computadores e a internet revolucionaram o jogo, tanto na forma de aprender, de se preparar ou mesmo de se distrair. Como tudo na vida, algumas dessas mudanças foram boas, outras nem tanto.
E quais dicas você daria para alguém que está aprendendo a jogar agora?
Para jogar bem xadrez é preciso estudar muito. Sugiro estudar especialmente a partida tática do jogo, desenvolver o cálculo e a capacidade de visualizar várias jogadas à frente e escolher um bom clube na internet para praticar.

Rafael já derrotou o campeão mundial (de 1975-85) Anatoly Karpov

ATT=ARAGÃO=

FONTE DA NOTÍCIA:

Valdimir Devos
Presidente do Paulo Afonso Xadrez Clube-PAXC
Vice-Presidente FBX - Região Nordeste

domingo, 23 de setembro de 2012

ÁLVARO CRISTIANO É HEXA CAMPEÃO BRASILEIRO!!!!!!



    Álvaro jogando contra Gianluca no Brasileiro Escolar 2012    

Acabo de receber uma notícia espetacular vinda de Juiz de Fora –MG.  O nosso aluno Álvaro Cristiano, sagrou-se mais uma vez Campeão Brasileiro Escolar. Desta feita pela categoria 5º ano. 
Ele superou o Carioca Gianluca, tido como o futuro Grande Mestre  ,e, assim reconquistou esse grandioso título, o qual havia perdido no ano passado para o próprio Gianluca.
Sendo assim, agora o mesmo acumula seu SEXTO TÍTULO BRASILEIRO: Campeão Brasileiro Escolar do 1ºano, em 2008 com apenas 5 anos de idade, repetindo o feito em 2009 do 2ºano, 2010 do 3º ano e agora em 2012 pelo 5º ano, além de ser Bicampeão Brasileiro Sub8 2008/2009.
É o mais jovem campeão de todos os tempos em sua categoria.
O "Mestrinho do Sertão" provou que ainda vai longe na sua carreira enxadrística, pois trata-se de uma criança prodígio, cuja evolução técnica é latente nessa trajetória vitoriosa.   
Valeu! Garoto!

Um americano trapaceando no xadrez

Um jovem estudante americano descobriu um novo método para trapacear durante as partidas de xadrez, um sistema que ainda está sendo investigado. Em uma série de doze vitórias consecutivas de um torneio, Clark R. Smiley ganhou nove e ficou em segundo lugar nas outras três, sem ninguém conseguir explicar como isto estava acontecendo diante de adversários melhor qualificados. A Federação da Virginia o suspendeu em março e o caso está nas mãos da Federação dos EUA. Sabe-se que ele usava um dispositivo eletrônico.
Clark R. Smiley
Clark R. Smiley
Na primavera rodada do Campeonato Escolar da Virginia, Smiley praticamente ria de seus adversários. O garoto usou um estilo de jogo ultra-agressivo, como os que são utilizados pelos computadores, capazes de calcular com precisão as posições mais complexas. Uma de suas vítimas recorda que sentia que estava sendo massacrado por um jogador com conhecimento teórico fraco, como conta na página de esportes do Grantland.com.
No final, quando seu enésimo adversário Quentin Moore estava a ponto de se render depois de poucos movimentos, o diretor do torneio, Robert Getty, reparou por fim que Smiley mexia demasiadamente no seu eNotate. Trata-se de uma espécie de “minitablet” da marca Dell aprovada pela USCF (The United States Chess Federation), e utilizado cada vez mais por crianças para anotar as partidas. Na teoria ele é projetado à prova de trapaças. Ainda assim, o diretor ficou assombrado com que Moore, um jogador brilhante estava recebendo uma surra de um desconhecido.
Getty pediu a Smiley o seu PDA e este se negou. Depois de alguns segundos desconfortáveis, o diretor tomou-o do garoto e descobriu que no lugar da planilha eletrônica se encontrava uma variante do conhecido programa Fritz analisando como um louco as variantes da partida em andamento. Ao final, Clark Smiley admitiu estar trapaceando, mas não sem recorrer ao clássico “foi a primeira vez”.
dell-tableta
Este é um PDA equipado com eNotate, um programa para anotar as partidas de xadrez aprovado pela Federação dos EUA
Segundo o presidente da Federação dos Estados Unidos, Bill Hall, Smiley é o fraudulento mais precoce que se conhece. Também é o primeiro trapaceiro que foi capaz de manipular um aparato certificado e convertê-lo em uma máquina de xadrez. Agora ele enfrenta uma possível suspensão, mesmo que sua mãe alegue que ele é só um garoto que cometeu um erro. Enquanto isto, a Federação Americana tenta descobrir se o dispositivo foi “pirateado” para executar o programa que foi descoberto, porém a empresa fabricante nega esta possibilidade.
 eNotate
O PDA eNotate sendo utilizado em uma partida
Existem muitos precedentes de jogadores trapaceiros, porém nos Estados Unidos o mais célebre deles foi Steve Rosenberg no Torneio Aberto da Filadélfia em 2006, naquela ocasião com um prêmio em jogo de 18.000 dólares, Rosenberg, em teoria um enxadrista medíocre, ganhou 18 partidas seguidas até que descobriram um mini-fone escondido em uma orelha. Ele até tentou se passar por surdo, mas logo ficou esclarecido que se tratava de um fone como os que são utilizados por alguns ciclistas para receber instruções de seus diretores de equipe.
Fonte: abc.es

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Parabéns! Petrolina!

Parabéns! Petrolina!

Petrolina e suas celebridades...
Grandes nomes fizeram história
Desde o prefeito Souza Junior
A cidade guarda na sua memória

Dom Malan fez a beleza de pedra
Num toque mágico de grandiosa fé
Num monumento vivo do sertão
Uma catedral reúne um só coração

E Cid Carvalho que fez de um hino
Um pilar de sua poesia majestosa
Nos versos e prosas do seu tino
Construiu suas rimas maravilhosas

Através de “Ana” a das Carrancas
A cidade ficou bastante conhecida
Fez do barro uma viva lembrança
De nossa amada “Terra Prometida”

De Celestino que pintou o rio
E deu cores para a sua vida
Da passagem veio o progresso
Lapidando toda escultura viva

Geraldo Azevedo lhe fez canção
Petrolina renasceu numa melodia
As águas de Chico lhe fez poesia
Lavando o manto do seu Coração

De Monsenhor Ângelo “o visionário”
Veio a frase: “Terra dos impossíveis”
Acho que ele tinha o céu como cenário
Pois seus sonhos se tornaram possíveis

Autor: Emídio José Alves de Santana

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Álvaro Cristiano no Brasileiro Escolar


O Petrolinense Álvaro Cristiano tenta reconquistar seu título Brasileiro Escolar pela categoria 5ºano Absoluto, a partir desta Sexta-Feira,21/09  em Juiz de Fora-MG.
Foi campeão Brasileiro Escolar do 1ºano, em 2008 com apenas 5 anos de idade. Repetindo o feito em 2009. Bicampeão Brasileiro Sub8 2008/2009. É o mais jovem campeão de todos os tempos em sua categoria.
É detentor dos títulos de Tri campeão Brasileiro (2 Escolar e Sub8), com um feito inédito.
Seu grande rival sem dúvidas é o carioca Gianluca que vem crescendo muito no cenário nacional.
Quanto ao nosso aluno Alvaro Cristiano vem de uma conquista de Campeão pela categoria sub10 do forte Torneio da Assemco realizado no último sábado dia 15. Ele treinou com afinco para trazer o titulo para nossa região.
Acreditamos no seu xadrez talentoso.
Boa sorte garoto!

Vamos acompanhar com muita expectativa: 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ABERTO DO BRASIL - JUAZEIRO DO NORTE -CE

Aberto do Brasil VIII Memorial Aderson Borges de Carvalho – R$ 5.200,00 em prêmios
Regulamento:
Local(ALTERADO POR MOTIVOS TÉCNICOS): Auditório do Sindicato dos Comerciários, rua do Cruzeiro, 1119 Bairro são Miguel, Juazeiro CE
Datas: 12, 13 e 14 de Outubro de 2012
Sistema de disputa: Suíço em 06 rodadas
Cadência: 120 min Ko para relógios analógicos e 90 min com incremento de 30 segundos por lance para relógios digitais
Critérios de emparceiramento: rating FIDE e rating CBX
Critérios de desempate: Confronto Direto, milésimos totais, milésimos medianos, Berg, nº vitórias.
Permitidos empates por comum acordo.
Haverá tolerância de 30 min. para o jogador se apresentar para jogar em cada rodada, sendo que o relógio do jogador ausente estará em movimento.
Organizador: Org. CBX Francisco Ari Maia Júnior
Arbitragem: AN Nazareno Xavier da Silva e AA Roberto José de Oliveira
Diretor da Prova: Anderson Wiliam Pereira Lemos
Valor das inscrições: R$ 50,00 público geral e gratuito para mestres convidados
Local de inscrições: Solaris Vídeo Locadora, Rua Padre Cícero nº 1227. Ou mediante envio de dados p/ xadrezjuazeiro@gmail.com e Depósito em Favor de Roberto José de Oliveira- Banco do Brasil, agencia 0433-2 conta -17612-5
Obs. as inscrições encerram-se às 22:00 h do dia 11 de outubro de 2012, a primeira rodada somente será publicada após o Congresso técnico.
Programação:
Sexta, 12 de Outubro
13:30 h às 14:00 h: Solenidade de abertura e congresso Técnico
14:00 h às 18:00 h: Primeira rodada
18:00 h às 19:30 h: intervalo Para o jantar
19:30 h ás 23:30 h: Segunda rodada
Sábado, 13 de Outubro
10:00 h ás 14:00 h: Terceira Rodada
14:00 h ás 15:30 h: intervalo para almoço
15:30 h ás 19:30 h: Quarta rodada
Domingo, 13 de Outubro
10:00 h ás 14:00 h: Quinta rodada
14:00 h ás 15:30 h: Intervalo para almoço
15:30 h ás 19:30 h: Sexta rodada
19:30 h ás 20:30 h: Solenidade de encerramento e Premiação
Premiação:
1º lugar: Troféu + R$ 1,200,00
2º lugar: Troféu + R$ 900,00
3º lugar: Troféu + R$ 700,00
4º lugar: medalha + R$ 500,00
5º lugar: medalha + R$ 250,00
6º ao 10º lugar: medalha + R$ 150,00 cada
11º ao 15º lugar: R$ 100,00 cada
Destaque feminino: R$ 100,00 + medalha
Destaque sub 18: Medalha + R$ 100,00 + medalha
Destaque Veterano, acima de 40 anos: Medalha + R$ 100,00
Destaque Sênior, acima de 55 anos: R$ 100,00 + medalha
Premiação total: R$ 5,200,00 não acumulativa. Quem tiver direito a mais de uma premiação deverá optar pela que melhor lhe favoreça.

PATROCINADORES:

domingo, 16 de setembro de 2012

FÁBIO PIRES, CAMPEÃO!

                                           Foto extraída do site: Xadrez Sanfranciscano


O 1º Torneio da Assemco foi um sucesso, tanto que o representante da mesma, o Sr.Gildemar Santos, garantiu a realização da segunda edição para o próximo ano.
A competição teve a participação de 40 enxadristas e contou com vários atletas de peso da nossa região como, Fábio Pires, Ramyres Santana, Matheus Augusto, Michael Fellipy, Álvaro Cristiano e muitos outros.
Queremos registrar e agradecer a presença dos membros da Associação Sanfranciscana de Xadrez que organizaram o evento com muita competência. Estendemos nossos agradecimentos a ASSEMCO que abriu suas portas para nosso esporte preferido e  aos pais que levaram seus filhos para abrilhantarem essa grandiosa festa enxadrística.

A Organização Geral através de Emídio Santana, José Helton, Cristiano Afonso, Gildemar Santos, Valdinei Silva e Anderson Diego, abriram mão dos seus proventos em prol da Associação. 

Muito obrigado a todos que prestigiaram esse acontecimento.
Emídio José Alves de Santana (Presidente da Associação Sanfranciscana de Xadrez)   

RESULTADO GERAL DO 1º TORNEIO DA ASSEMCO

ABSOLUTO
CAMPEÃO – FÁBIO PIRES
2º JONHATAN FERREIRA
3º RAMYRES COELHO
SUB 16
CAMPEÃO – ADRIANO SOUZA
2º PABLO HENRIQUE
3º LUIZ FELIPE
SUB 14
CAMPEÃO – MATHEUS AUGUSTO
2º LUIZ  EDUARDO
3º CARLOS FELIPE
SUB 12
CAMPEÃO – MICHAEL FELLIPY
2º ANDRE LUCAS
SUB 10
CAMPEÃO – ALVARO CRISTIANO
2º ANTONIO  RIBEIRO
3º VICTOR LOUREIRO
SUB 8
CAMPEÃO – ANIELY RIBEIRO
2º ELNATÃ CAIO
3º FERNANDA MOREIRA
FEMININA
CAMPEÃO –  ERIKA NAYARA
2º DEISIANE SOARES
3º CRISTIANE DOURADO

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Como chegar na Assemco


Tem carona para quem estiver com vontade de participar desse torneio. Eu, Valdinei, Gildemar,  José Helton e Cristiano temos vagas nos nossos transportes particulares. É só entrar em contato conosco...
Estão todos convidados. 

  

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Nordeste é destaque no xadrez



O Nordeste foi bem representado nas Olimpíadas Escolares 2012, realizadas entre os dias 6 e 9 de Setembro,  obtendo as primeiras colocações nos naipes masculino e feminino.  Francisco Muniz do Rio Grande do Norte e a Pernambucana de Petrolina, Ramyres Coelho que confirmou o seu grande favoritismo.
Merecem destaque também,  Vanessa Rodrigues do Ceará que ficou na terceira colocação e o Petrolinense Matheus Augusto que obteve a 5ª colocação.    
Vejam abaixo a classificação final dos três primeiros colocados.
Feminino tivemos:
1º- Ramyres Coelho (PE) com 5/5
2º- Thifanni Nakata (SP) com 4/5
3º- Vanessa Rodrigues (CE) com 4/5
Masculino:
1º- Francisco Muniz (RN) com 4.5/5
2º- Marcos Vinicius (PR) com 4.5/5
3º- Dobuchak Carstens (SC) com 4/5

domingo, 9 de setembro de 2012

Nordestão 2012 - V Memorial Gov.Miguel Arraes


IACK MACEDO, sagrou-se campeão do Nordestão 2012 realizado em Recife neste final de semana. Foi uma competição muito equilibrada onde os três primeiros colocados terminaram empatados com 6 pontos. Iack  Macedo, Paulo Jatobá e Yago Santiago. O título foi decedido pelos critérios tecnicos,conforme tabela abaixo:
 
1
FM
2400
2328
RN
6.0
0.0
30.0
33.0
27.00
6
2452
6
5
4.41
0.59
10
5.9
2
FM
2410
2370
BA
6.0
0.0
30.0
32.0
26.50
5
2423
6
5
4.65
0.35
10
3.5
3
IM
2353
2275
PE
6.0
0.0
29.5
32.5
26.50
6
2432
6
5
4.24
0.76
15
11.4


 Maiores detalhes: