sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Independência de um Povo


Numa solenidade de abertura dos jogos Salesianos Nordeste, fui surpreendido por uma aluna, quando eu cantava o Hino da Bandeira, que particularmente acho mais bonito e melodioso do que o Hino nacional.
A banda filarmônica da cidade entoava brilhantemente fazendo-nos realizar uma viagem no tempo... A garota achou aquilo tudo uma caretice, mas depois que lhe expliquei o significado daquele momento ela recolheu as armas da chacota.
Antigamente as escolas eram obrigadas a ensinarem os hinos e cultuar os símbolos da nossa Pátria. Sim! Obrigado por que estávamos no período ditatorial militar na nação? Mas... E hoje por que não cantam?
Está havendo certo sinal de gula na democracia, pois as sobras dos nossos sentimentos não servem mais e são jogados na lata do lixo. 
Temos que resgatar aqueles momentos onde tínhamos sentimento cívico, não que mandássemos, mas a nossa alma operava junto com o coração e o exercício de civilidade era descarregado com as bagagens das nossas emoções. 
Para que fique bem claro, me refiro a uma nova grade curricular para viabilizar a volta da disciplina educação moral e cívica e não do regime.
Está na hora do nosso povo praticar a sua cidadania. Logo esse povo que se diz tão patriota. O patriotismo passa necessariamente pela prática do dever cívico e temos necessidades urgentes para podermos afirmar que esse é o País da Democracia.
Será que o nosso povo era mais patriota no regime da ditadura?
Vimos nos jogos olímpicos de Londres como o hino nacional de um País mexe com a sensibilidade do coração de um atleta.
Salve!  7 de Setembro

Professor Emídio Santana 

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