domingo, 12 de maio de 2013

Obrigado! MÃE




Por ter me presenteado a Vida!
Por ter treinado minhas as asas para a lida,
Por ter me acompanhado no vôo da liberdade.
Desculpe, pelas tuas noites mal dormidas.

Todo passarinho queria ficar sempre no ninho.
Mas como ele tem que aprender a voar,
Desfralda as asas cheias de medo,
Desbravando o mundo pelo ar.

Mãe! Não reverencie a solidão.
Desfilas na passarela do amor, com abnegação,
Não deixando o nosso rio mudar de curso,
Só por causa dessa maldita erosão.

Lembro-me, tivestes que dispensar o batom.
Tua roupa mais bonita era o avental.
Sujo às vezes, dos alimentos de nossas vidas.
Ah! Como tu preparavas boas comidas.

Seguras o teu cajado e fixe a tua coroa.
Na tua natural espontaneidade de ser,
És um mimo de graça e beleza.
Eu fiz de ti a minha REALEZA!!!

MÃE!!!

Voltei e apresento-me como um pássaro ferido,
Quase abatido pelas armas da orfanalidade.
Estou sentindo a quentura do teu ninho.
Eis me aqui, o teu eterno passarinho.

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