Todos concentrados.
Bruna Isabella muito tranquila (a primeira menina de cima para baixo).
Oliver Bruno muito confiante (o primeiro menino de cima para baixo).
Esperando o momento de mais uma rodada.
Oliver Bruno (neto), Anderson Diego (filho), Bruna Isabella (neta)
Todos felizes com a premiação
A 10ª Copa Estudantil de
Xadrez de Petrolina foi marcante para mim como Avô. Eu nunca imaginava que os
meus dois netos fossem gostar de xadrez. Na verdade diariamente eles veem e ouvem em casa se falar muito desse "tal de xadrez". A paixão que tenho por esse esporte serviu de
incentivo para os mesmos, mas sempre os deixei livres para as preferências de brincadeiras deles, procurando não interferir nas suas vontades. Com certeza eu já vinha assistindo essa cena através dos meus sonhos.
Oliver Bruno (5 anos) e
Bruna Isabella (6 anos) se divertiram muito jogando xadrez numa tarde
inesquecível, em que senti a felicidade dentro dos olhos dos dois, demonstrando
um verdadeiro fascínio pelo jogo a cada rodada quando ganhavam, empatavam ou
perdiam. Naquela estréia parecia que eles estavam em alguma festa de
aniversário de um coleguinha de escola, se divertindo bastante com aquela
experiência única de suas vidas.
Tenho a impressão que eles
repetirão a dose em futuras jornadas. O resultado geral pouco importou para
nós, pois o importante foi ver estampado no rosto dos dois a alegria de receber
suas medalhas de participação no final.
A gente que organiza
competições fica literalmente em “Xeque” em algumas situações inusitadas, pois
a imparcialidade sempre foi à tônica da nossa condução.
Sem poder fazer nada, vi um oponente do Oliver Bruno capturar sua torre com um peão voltando para primeira casa do tabuleiro. Como se sabe os peões iniciam uma partida na segunda fila em diante e também não pode retroceder o seu movimento. Vi Bruna Isabella deixar o seu Rei em xeque pela terceira vez, culminando com o terceiro lance irregular, e consequente a derrota. Foi demais... na realidade pude sentir na pele o que os outros pais sentem quando seus filhos estão jogando.
Sem poder fazer nada, vi um oponente do Oliver Bruno capturar sua torre com um peão voltando para primeira casa do tabuleiro. Como se sabe os peões iniciam uma partida na segunda fila em diante e também não pode retroceder o seu movimento. Vi Bruna Isabella deixar o seu Rei em xeque pela terceira vez, culminando com o terceiro lance irregular, e consequente a derrota. Foi demais... na realidade pude sentir na pele o que os outros pais sentem quando seus filhos estão jogando.
O Anderson Diego, meu
filho e Pai do Oliver Bruno presenciou cada passo em cada rodada e juntamente
com a sua esposa Mila e minha esposa Elizete, passaram por essa experiência
maravilhosa. A Ive, Seu Alcides e Igor, respectivamente Mãe , Avô e Tio de Bruna
Isabella, também fizeram parte desta continuação do ciclo enxadrístico das
nossas famílias. Anderson é Professor de um Xadrez vencedor no Projeto CEMAM, com seus alunos campeões.
Fiquei tão empolgado que já penso em deixar o cargo espinhoso de Presidente da Associação
Sanfranciscana de Xadrez e acompanhá-los nas competições sem ter a responsabilidade de organizar, ficando mais
"LITE".
Estou chegando perto dos 60 anos, com espírito de juventude no meu coração. Ainda quero me divertir muito nessa vida de xadrez, ensinando aos meus netos e aos meus
alunos. Futuramente quem sabe eu vá para as competições jogar, curtir e desfrutar dos momentos festivos que esse esporte me proporciona.
É isso o que vou querer da
minha vida daqui para frente.
Obrigado! Deus.